sexta-feira, 10 de outubro de 2008


"... Eu me desnudo emocionalmente quando confesso minha carência – que estarei perdido sem você, que não sou necessariamente a pessoa independente que tentei aparentar. Na verdade, não passo de um fraco, cuja noção dos rumos ou do significado da vida é muito restrita. Quando choro e lhe conto coisas que, confio, serão mantidas em segredo, coisas que me levarão à destruição, caso terceiros tomem conhecimento delas, quando vou a festas e não me entrego ao jogo da sedução porque reconheço que só você me interessa, estou me privando de uma ilusão há muito acalentada de invulnerabilidade. Me torno indefeso e confiante, como a pessoa no truque circense, presa a uma prancha sobre a qual um atirador de facas exercita sua perícia e as lâminas que eu mesmo forneci passam a poucos centímetros da minha pele. Eu permito que você assista a minha humilhação, insegurança e tropeços. Exponho minha falta de amor-próprio, me tornando, dessa forma, incapaz de convencer você (seria realmente necessário?) a mudar de atitude. Sou fraco quando exibo meu rosto apavorado na madrugada, ansioso ante a existência, esquecido das filosofias otimistas e entusiasmadas que recitei durante o jantar. Aprendi a aceitar o enorme risco de que, embora eu seja uma pessoa atraente e confiante, embora você tenha a seu dispor um catálogo vasto de meus medos e fobias, você pode, mesmo assim, me amar..."

• Alain de Bottom •




Sem muito o que escrever agora de manhã. Fui dormir quase às 4h da manhã e para completar, no pouco tempo que consegui dormir, tive pesadelos horríveis! Não tô muito bem, por motivos que fogem às minhas mãos, mas sei que tudo vai terminar da melhor maneira possível. Eu sempre costumei ser muito otimista, mesmo quando sei que posso estar apenas me iludindo.

Um comentário:

Henry disse...

nuss amiga caprichou entre pesadelos e motivos de mao fujida
hih!


bem tocante esse texto
mas vai ter inar tudo bem sim positivismo sempre ajuda !
=D

bjo